Enquanto o som do vento varria as copas das árvores, Peter e Elvira se deixavam levar pelo instinto. O corpo dela, suado e selvagem, cavalgava sobre ele como se cada movimento fosse uma dança proibida.
O ranger da cama misturava-se aos gemidos abafados que escapavam de seus lábios. Ele segurava firme a cintura dela, os dedos marcando a pele fria, enquanto Elvira rebolava em um ritmo que o fazia perder o fôlego.
“ Assim, Peter…” ela sussurrou, mordendo o lábio inferior, o olhar febril. “ Quer que eu pare?”
“ Nem ouse“ ele gemeu, a voz rouca, segurando-a pelos quadris para não deixá-la escapar.
O prazer era tão intenso que ele não percebeu o vulto à janela. Sabine. Meia-transformada, os olhos dourados brilhando na penumbra, as presas prestes a se libertar.
O corpo dela pulsava de raiva, as veias saltadas no pescoço, o coração batendo em um compasso descontrolado. O cheiro do sexo entre eles era uma ofensa, um insulto direto. Sua respiração se tornou um rosnado contido.
Elvira gemia mais