Estou ansiosa para comprar algumas coisas para cozinhar em casa. Simplesmente amo cozinhar; meu sonho é abrir meu restaurante e preparar uma variedade de pratos. Só de pensar nisso, meus olhos brilham. Levanto-me e me dirijo ao balcão, onde o atendente recebe os pagamentos. Entrego a comanda do pedido para ele, que a registra em uma planilha em seguida. — Obrigado, moça. Volte sempre! — ele diz, devolvendo o troco pela manhã. Olho para ele, confusa, e pergunto: — Qual é o valor do prato? Pergunto enquanto abro minha bolsa e pego minha carteira. — O garoto pagou antes de sair. Maldito! Não é como se ele tivesse que me pagar, já que estamos apenas fingindo ser namorados... — Certo... obrigada... — digo ao atendente como se estivesse falando comigo mesma. Preciso passar o dinheiro para ele depois. Odeio dever, especialmente a pessoas que não conheço. Está quase na hora de voltar para a aula. Preciso chegar à escola logo, tento andar rápido para não me atrasar. Após alguns minu
Nicole:Tenho que ser mais cuidadosa; quem sabe ele não aparece na minha porta querendo brigar... ou algo assim.— Entendo... — responde o policial enquanto faz anotações.— Iremos passar na sua casa em alguns dias para verificar a situação. Iremos intimá-lo para que pare com a bagunça. Caso isso não ocorra, ele terá que ir ao juiz.Amém! Finalmente ele terá que parar. Não vejo a hora de ter paz, pelo menos em casa.— Certo! Irei aguardar vocês! — digo alegremente. Finalmente, as coisas estão começando a dar certo!— Pode ir. Pegue um dos nossos cartões. Nos ligue caso algo aconteça.Ele me entrega um cartão com um número, é bom tê-lo por segurança. Irei guardá-lo no bolso.– Obrigada, estarei indo agora.Me levanto e saio pela porta da secretaria. Enquanto mexo no celular, posso ver de relance que algumas pessoas me olham saindo da sala com os policiais. Espero que não comecem a pensar besteiras. Já imaginou se eles pensam que sou alguma delinquente!Ignoro os olhares e sigo em frent
Nicole Enquanto as roupas lavam, vou tomar um banho quente, o dia foi muito exaustivo , aconteceram muitas coisas, preciso descansar e me distrair um pouco. Não acredito que a polícia foi em causa através do meu vizinho, espero que ele saia daqui logo, não aguento mais esse cara no meu pé.. Não estou ouvindo nenhum som, então acho que ele não está em casa agora, ainda bem! não iria conseguir relaxar com aquela barulheira toda. Tomo banho, vagarosamente, lavo meus cabelos com calma, tinha tempo que não tirava um tempo só pra mim. Assim que termino o banho, me enrolei na toalha e sai para a sala,pude ver que a máquina de lavar já tinha terminado , então fui até ela para verificar. Pego algumas peças e estendo no varalzinho que fica na área de serviço, porém não coube tudo,precisarei estender o resto em outro lugar. Ouço uma movimentação estranha em frente a porta, talvez seja o vizinho que chegou e está subindo as escadas.. Não sei o que pode ser, mas irei ignorar,ainda preciso
— Olha, nada de gracinhas! Quero respostas sobre o que está acontecendo! - digo me esquivando dele. Ele me deve muitas explicações sobre tudo isso que está acontecendo.— Tive um problema com alguns amigos meus!Ele diz enquanto começa a andar pela casa, olhando tudo em volta, parece curioso com minhas coisas. Ele se dirige então até o pequeno varal que fica perto da máquina de lavar e pega uma das minhas peças íntimas que eu havia colocado para secar.Rapidamente corro até ele, tomando-a de sua mão. Não acredito que ele acha que pode botar a mão nas coisas dos outros assim!— Primeiramente! Como você sabe onde eu moro?Ele sorri e volta a mexer no varal, me ignorando.— Eu estou falando com você! Anda me seguindo?— Foi apenas coincidência...Ele diz enquanto tira sua jaqueta rasgada ensanguentada e começa a se aproximar de mim, segurando outra peça íntima minha, uma calcinha vermelha que eu havia comprado há pouco tempo. Ele a balança em seus dedos, a cor dela se mistura com o san
Edgar Não acredito que fui longe demais com a garota. Nicole é inocente de tudo, eu adoro implicar ela de que somos namorados. Mas mesmo negando, uma parte de mim quer algo sério com ela. Droga, estou me acostumando com essa garota, e ao perceber que ela e minha vizinha tem a mesma voz. Eu confirmei que Nicole é a vizinha de baixo que tem raiva de mim, mas ela não sabe que o Edgar da faculdade é o seu vizinho. Ela vai enlouquecer quando souber disso, e aí sim, ela não irá fugir de mim. *** Após sair do apê dela, subo ao meu andar bem devagar. entro trancando a porta e sento no sofá pensando em tudo que está acontecendo... Que droga! EU JURO que não entendo esses meus sentimentos, eu não posso gostar de verdade da Nicole. Digo a mim mil vezes e penso em algo para tirar ela da cabeça, vou em casa noturnas, pegar algumas garotas, só assim para relaxar e beber também. Tenho certeza que aquela gangue que está me procurando não vai barrar mais aqui. E tenho que dar um jeito em eu e m
Nicole Edgar sai do meu quarto, e eu fico confusa sem entender o que acabou de acontecer. Isso foi tão inesperado, será que eu deveria investigar? Saber como ele descobriu sobre onde eu moro, ou quem eram aquelas pessoas que estavam no corredor do apartamento mais cedo? Porque tudo isso foi bem estranho, admito. Ao pensar nisso, começo a guardar os utensílios que usei para fazer os curativos em Edgar, e me lembro daqueles momentos constrangedores.. — Aquele …. doido…! Fico envergonhada só de pensar que poderia ter acontecido alguma coisa, aquilo foi muito arriscado eu nem conheço ele.. talvez eu realmente devesse investigar sobre a vida dele.. Agora que ele sabe onde eu moro, fico um pouco preocupada com isso ,ele é meio sem noção, e muito misterioso também, tenho que tomar cuidado com ele. Suspiro fundo e vou para a cama, como era tarde, preciso muito descansar, hoje foi um dia e tanto.. Ao me deitar, começo a pensar sobre o que eu deveria fazer sobre a questão financeira… pr
PrólogoEu costumava viver com meu avô paterno, Timóteo. Nossa casa ficava no interior do estado de Madrid, um lugar super tranquilo, só nós dois na maior parte do tempo. Meus pais se foram quando eu era bem pequena, então o vovô cuidou de mim. Nunca mantive muito contato com o resto da família, assim como ele, que escolheu se afastar após perder sua amada, a vovó Felicia.Mas, sabe, meu avô estava lutando contra uma doença pulmonar terrível, fazendo tratamento médico e tomando montes de remédios, mas a situação só piorava a cada dia. Até que no final do ano passado, quando fiz 18 anos, ele nos deixou. Foi triste para todos, mas para mim, foi como perder tudo. Ele era meu mundo, e aquilo foi devastador.Depois do funeral, voltei para nossa casa no interior, mas aquilo já não era o mesmo. Estava sozinha, e isso me deixou arrasada. Então, tomei uma decisão: mudar para um lugar novo, começar uma vida diferente, tentar fazer amigos e viver de outra maneira. Como a casa estava no meu nome
Pego a chave e, para minha surpresa, a fechadura estava realmente difícil de abrir. Quase fiquei estressada tentando forçá-la, mas depois de algumas sacudidas na porta, finalmente consegui abri-la. Devagar, abri a porta, e mal podia acreditar que aquele lugar seria minha nova casa.Da entrada, consegui ver a pequena varanda que estava conectada à cozinha. Na sala, havia dois sofás e uma pequena mesa de centro. Uma prateleira de madeira aparentemente antiga ficava ao lado da porta. Entrei e fechei a porta atrás de mim, colocando minhas mochilas no chão antes de correr para a varanda e contemplar a vista.Não era a vista mais espetacular, mas era incrível poder observar tudo dali. Havia uma praça próxima ao prédio, o que tornava ótimo para observar a movimentação. Porém, ao olhar para baixo, pude ver a varanda do Sr. Lúcio e da Dona Elizabeth. Eles não estavam em casa, mas me senti meio exposta. Já que eu podia ver a varanda deles, o morador do andar superior também poderia ver a minha