Maria Eduarda
Acordei e não tinha ninguém em casa, mas a minha mãe havia deixado um bilhete em cima da mesa, dizendo que eles foram a uma chácara com a Jenny e que não sabiam que horas voltariam.
“— É, Duda, assim, você aprende a não fazer mais surpresas, para não ser surpreendida.” E mais uma vez, meu subconsciente me repreendeu.
Eram quase seis da tarde, fui até a cozinha, encontrei algumas garrafas de vinho, e pensei: “por que não?”.
Peguei uma delas, fiz um pouco de pipoca e eu me sentei no sofá, ao invés de pegar uma taça, decidi beber diretamente da garrafa. Procurei por algum filme interessante e me deparei com um dos canais passando “Crepúsculo — Lua nova”.
“— Vamos lá, Duda, por que não? Você está sofrendo” — falei para mim mesma.
De certa forma, aquilo não era mentira, pois me identifiquei com o seu sofrimento, pelo menos, eu ainda sabia com quem o Caleb estava, a coitada nem isso sabia. Ela decidiu embarcar em algumas aventuras perigosas para se lembrar dele, e eu? Eu deci