Maria Eduarda
Meu coração começou a acelerar.
— Mas eles não iam noivar? — perguntei, aflita.
— Eu não sei bem o que aconteceu, só sei que ela pediu para ele fazer uma escolha. — Fiquei imaginando sobre o que eles estavam falando. — E terminaram — Mamãe falou, como se nada tivesse acontecido.
— Duda. — Ouvi a voz da Elisa.
— Elisa, venha aqui. — disse e ela se sentou ao meu lado, abraçando-me mais uma vez. — Fique calma — completei, quando percebi suas lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
— Não fique assim, minha filha. — Minha mãe se levantou e também a abraçou.
— Que me contar o que houve? — perguntei, e ela ficou com um olhar perdido. — Tudo bem. Tomaremos um café.
Elisa secou as lágrimas e nos acompanhou, tomando uma xícara do líquido quente.
— Está se sentindo bem? — minha mãe perguntou quando Elisa começou a ficar pálida e correu para o banheiro.
— Elisa... — chamei-a.
— Eu já sei o que está acontecendo — afirmou minha mãe.
— O que é? — Eu ainda estava sem entender.
—