Naquele momento, eu estava em frente da mesa de enfermeira na área de espera.
No momento em que ouvi o questionamento de Miguel, um sentimento nervoso surgiu no fundo de meu coração.
Como ele sabia que eu estava em hospital?
Ele estava me seguindo?
Mas, naquele momento, eu disse a mim mesma que não podia entrar em pânico, que tinha que ficar calma.
Então, perguntei a ele em um tom normal: - Sim, querido, como você sabe?
- Quando você atendeu o telefone agora há pouco, ouvi uma voz gritando trinta e nove para a clínica quatro.
- Você tem bons ouvidos, eu nem percebi. Fiquei calma, para dizer a verdade, naquele instante, eu pensei que Miguel estava me seguindo ou que havia algum conhecido em hospital.
Na verdade, era só porque estava nervosa.
Miguel estava preocupado: - O que o médico disse? Ele passou algum remédio?
Eu contive a raiva e o ódio em meu coração e respondi em um tom brando: - Não é um grande problema, é apenas um pequeno resfriado.
- Assim é melhor. Miguel perguntou: - Em q