- Ouvi Sr. Pires dizer que você pediu a ele para me ajudar com meu caso, obrigada.- Eu realmente não conseguia encontrar nenhuma coisa para dizer, embora quisesse perguntar a ele por que ele me ajudou assim?
Mas não me atrevi a o perguntar.
- Não há necessidade de me agradecer.- Rodrigues disse com seu tom indiferente como habitual: - Não estou lhe ajudando.
- O quê?
- Prometi a professor e sua esposa que cuidaria de você.
Uma vez que falamos sobre isso, não pude deixar de perguntar: - É só isso?
Assim que essas palavras saíram, as sobrancelhas de Rodrigues se franziram, olhando para mim com certa confusão: - O que mais você acha que há?
Congelei, percebendo de repente que minhas palavras estavam um pouco erradas, como se eu estivesse esperando uma resposta, e essa resposta era um tanto ambígua.
Foi como naquele dia em sua casa, quando ele sarcasticamente me disse para dar uma boa olhada em espelho.
Eu me apressei em explicar: - Não é isso, Sr. Pinto, eu não estou entendendo mal nada,