Olhe para mim Natasha. É para mim que você tem que olhar.
Natasha
Minha paz se finda quando vejo a família de André saindo na varanda e caminhando em direção ao jardim.
Seguro-me em uma das cadeiras vazias quando sinto minhas pernas falharem. Fecho meus olhos querendo que o mundo desapareça.
Respiro fundo várias vezes tentando recuperar meu autocontrole, segurando dentro de mim todas as emoções conflitantes.
Quando finalmente consigo me acalmar, forço minhas pernas a funcionarem e com determinação avanço até a sala para falar com Eleonora.
Não tenho condições de participar desta festa! Tudo indica que André logo estará aqui.
Deus! Estaco imediatamente e chego a perder o ar quando o próprio surge na varanda. Ele não está sozinho. Está acompanhando daquela mulher que o beijou e isso me deixa mais perto das lágrimas.
Eu me sinto ridícula por me sentir ainda assim por ele. Esse homem não vale um centavo!
Mesmo me forçando a uma frieza de sentimentos, eu não consigo. Estou emocionalmente abalada. Tremendo saio do alcance de seus olhos. Conto