Gabriel Esteves olhou para o comandante. Abriu a boca. Fechou de novo. Passou a mão pelos cabelos escuros. Abriu a boca de novo.
— Sente-se, filho.
O coronel apontou a cadeira. Ele sentou. Respirou fundo. Encarou o superior.
— Minha irmã...
— Recebi agora o telefonema, capitão — o coronel reassumiu a postura marcial — Está viva. Não sei como. Metida numa confusão no meio da pista da Base de Santa Cruz.
— Confusão? — Claro, típico de sua irmã...
— Não tenho os detalhes. Mas quero seu grupo lá, agora. Só chamei você aqui para que não fosse surpreendido quando a visse.
Gabriel levantou da cadeira. Rígido. Encarou o superior. Os olhos castanhos fixos nos do coronel.
— O senhor sabia?
— Não, filho