Dib e Gustavo acompanharam com os olhos a partida do carro. O primeiro estava carrancudo. Nervoso. Mari estava naquele carro. Com Esteves e o maldito Henrique Castelo.
Que filho da puta! Tinha enganado todo mundo. Tinha forjado a própria morte. E eles tinham caído que nem patinhos!
— Eu mato aquele filho da puta de verdade! E o chefe do laboratório. Ele tem que estar metido nisso. Foi ele quem confirmou a morte de Castelo!
— Calma Dib. Vamos atrás dele. Com aquela maleta na mão da federal, seria um risco grande atacar agora.
— Eu sei! — Ele berrou — mas, que merda! Não me conformo em apenas deixar ele ir embora daqui com ela.
Gustavo estranhou.
— Fica frio. Você nunca foi assim. O que aconteceu contigo?
Dib deu uma risada amarga. Encarou Gustavo, o cara mais gelado que já tinha conhecido. Depois dele.
— Se eu te disser que me apaixo