#11 - Deixe a esperança do lado de fora

Dib e Gustavo acompanharam com os olhos a partida do carro. O primeiro estava carrancudo. Nervoso. Mari estava naquele carro. Com Esteves e o maldito Henrique Castelo.

Que filho da puta! Tinha enganado todo mundo. Tinha forjado a própria morte. E eles tinham caído que nem patinhos!

— Eu mato aquele filho da puta de verdade! E o chefe do laboratório. Ele tem que estar metido nisso. Foi ele quem confirmou a morte de Castelo!

— Calma Dib. Vamos atrás dele. Com aquela maleta na mão da federal, seria um risco grande atacar agora.

— Eu sei! — Ele berrou — mas, que merda! Não me conformo em apenas deixar ele ir embora daqui com ela.

Gustavo estranhou.

— Fica frio. Você nunca foi assim. O que aconteceu contigo?

Dib deu uma risada amarga. Encarou Gustavo, o cara mais gelado que já tinha conhecido. Depois dele.

— Se eu te disser que me apaixo

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