Lucas trincou os dentes. Mesmo com a anestesia, a dor era forte. Precisava de anestesia geral. Mas não podia se dar ao luxo. Não com tudo tendo dado tão errado.
Dib estava encrencado. Ele era o segundo na cadeia de comando do grupo. Outro ponto. Ele gemeu. O suor encharcou sua testa. Estava medicado. E mesmo assim, sabia que estava com febre.
— Dá pra acabar logo com isso, doutor?
— Relaxa, cara — resmungou Sandro — tem que ficar bem feito, — olhou para o homem deitado na maca — sei que não vai poder repousar.
Teresa entrou na sala. Sua cara não era boa. Entregou-lhe o celular. Lucas pegou com a mão livre.
— É o Gus.
Ele assentiu.
— Lucas.
— Dib tá vivo.
— Graças a Deus. Tem acesso a ele?
— Sim. Eu o vigio. Mas não estou só.
&