73. Deva

Deva

Saímos do crematório e Dinesh chamou um táxi para que pudesse nos levar até a mansão Bewa. Fico pensando no que tinha havido ali no crematório que me fez apagar por cerca de horas, eu não lembro muito bem do que tinha visto, mas consigo perceber que a grande dor que eu sentia pela perda do meu pai havia diminuído muito, agora eu consigo ter um coração mais tranquilo e uma esperança dentro de mim como se o meu pai tivesse acalmado o meu coração para que eu não ficasse tão triste como estava, uma parte de culpa que sentia pela perda dele havia diminuído também.

Passo de leve o meu dedo na queimadura em meu antebraço, embora não me lembrando muito bem do que tinha acontecido na hora eu consigo me lembrar vagamente que tinha visto uma aparição divina quando estava naquela espécie de transe, a mulher com a cor da pele azul-escuro, não me lembro bem do rosto dela e nem do que ela falou pra mim, mas lembro dela tocando meu braço e me causando dor ali. Pode ter sido apenas minha imagina
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