Capítulo XLVI

Ele estava realmente ferido, sua postura dura e evitando de fazer contato visual comigo, esse não era o Marcos que eu conhecia.

— Eu não vou embora, não há nada que você possa fazer para que eu vá. — falei sendo firme e assisti sua postura se enrijecer ainda mais.

— Só vá Emily. Por favor! — ele murmurou, indo em direção aos quartos e eu o segui.

— Não adianta Marcos Almeida, mesmo que a polícia apareça aqui eu não vou sair. Não tem a menor chance! — afirmei determinada, e recebi seu aceno negativo novamente. — Qual é o seu problema? Fala comigo, chora, grita, quebra alguma coisa Marcos! Mas eu não aguento mais ver você nesse estado inerte de sofrimento! — gritei, indignada por ser ignorada. — Pelo menos olha pra mim caramba!

Então ele se virou com a respiração de repente descompassada, as narinas se abrindo como se buscassem o ar que lhe faltava. Seus olhos claros estavam revoltos e cheios de lágrimas não derramadas, as olheiras marcavam seu rosto dizendo o quanto ele não estava
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