Nos despedimos da minha mãe e da minha irmã com muita dificuldade, visto que nenhuma queria que realmente saíssemos de lá, e só quando me enfiei na caminhonete foi que pude respirar aliviado.
Como se também tivesse que soltar o peso do mundo em um suspiro, Kalid respirou fundo e tombou a cabeça no encosto do banco.
Seus olhos se fixaram em um ponto qualquer do parabrisa.
Só quando dei partida, e comecei a dirigir pelas ruas calmas, ela me olhou.
— Sua mãe tem razão, não tem?
A olhei de soslaio, apenas para ter certeza de que aquela era mesmo Kalid Clarkson, e voltei a focar minha atenção no mais importante.
Dirigir.
— Que nós precisamos resolver todas as pendências? Sim. Que nós precisamos nos casar para isso? Bom, acho que não.
Não voltei a me certificar de nada, mas sentia seus olhos queimando em minha pele.
Sem cinto de segurança, ela se remexeu no banco e praticamente se sentou de lado, quase ficando de frente para mim.
— Precisa então me falar o que foi que o Carter te pe