Logan Oconnor
A música infantil e a gritaria das crianças quase me deixa surdo. Bebo o refrigerante, querendo que fosse Whisky, Stella barrou as bebidas. Se tem uma coisa que Théo e eu concordamos de olhos fechados é beber escondido na festa de aniversário da Valentina. Infelizmente Stella descobriu e cortou a nossa diversão.
— Cara, se anima um pouco. — Diogo se aproxima. — Nem parece que está cercado por crianças. — Um garoto passa por nós gritando igual um guerreiro na guerra com uma espada de brinquedo na mão. — Ok, algumas crianças são complicadas. Cadê a Alana?
Ele olha ao redor à procura dela.
— Não veio.
— Mas você falou que estava tudo certo para…
— É, pensei estar tudo certo.
Diogo fica em silêncio e deveria ter continuado, mas logo me olha e aponta o dedo indicador segurando seu copo de plástico rosa em minha direção.
— É o carma, pelo que você fez no último mês! — Acusa.
— Cala boca, Diogo. Resmungo.
— Não. — Entra na minha frente. — Você ferrou com Éden e agora seu namoro