Erick Peterson A dor de cabeça é grande, tomo um remédio em busca de alívio. Consegui concluir a compra de dois acionistas, Éden não gostava da ideia de dividir ações, mas para um levantamento mais alto na empresa precisou fazer essa divisão entre as cinco pessoas, mesmo que a dele fosse a maior de todas. Agora sou eu e mais três pessoas, acredito que consigo comprar mais uma.O trabalho acaba sendo maior, as decisões tudo em cima de uma única pessoa, mas é melhor do que ter vendas para as pessoas que realmente são meus inimigos ou em um desespero eles venderam para qualquer pessoa que não tem qualificação alguma. Antes da partida do Éden e todas as merdas que ele fez vir à tona, meu trabalho era muito elogiado, Éden odiava que não estava mais chamando atenção como antes. É uma pena que o pensamento de algumas pessoas têm mudado, mesmo que eu venha trazendo resultados maravilhosos.Um passo de cada vez e é isso. Conforme os dias vem se passando, Cecília me convenceu de sair mais e f
Erick PetersonMinha conversa com Cecília é vaga, sabiamente percebe que as coisas não estão muito bem por aqui. Durante a viagem mal conversamos direito e era trocas de mensagens rápidas, as pessoas me odiando ou não precisam da minha presença e ideias. Sou bom no que faço e não vou deixar que digam ao contrário. Ah, isso não.— Falei para não ir nessa viagem. — Resmunga.— Não é como se eu tivesse escolha, Cecília. — Pego uma camisa no guarda-roupa. — E te chamei para vir.Ouço um estalo alto que ela faz com a língua sempre quando alguém diz algo estúpido.— Uma viagem de quase um mês e o Sr. Peterson quer que eu largue tudo para ir com ele. — Debocha. — Trabalho? Não existe para a Srta. West. Suas tarefas do dia a dia? O que é isso?Reviro os olhos.— Você falando desse jeito é ruim.Ela ri.— Às vezes acho que não pensa.— Ok, Cecília, não exagere.Coloco no viva-voz e começo a me vestir. Falta pouco, amanhã volto para Los Angeles e me livro de Park e seus amigos. Fora a meia dúzi
Cecília WestNão estou em Los Angeles quando Erick chega, muito menos respondo a sua mensagem dizendo: precisamos conversar. Escolho focar no meu trabalho como eu deveria ter feito sempre, talvez tenha deixado a nossa primeira vez me atingir até demais. Os dias foram passando e a gente ficando, mas não é como se seus dias melhorassem para ele.Até quando iria tentar salvá-lo? É difícil quando a pessoa não quer ser salva. E não posso ficar me culpando por vê-lo seguir um caminho que não deveria.Ficaria a semana toda longe, a cada dia que passava sentia a palavra férias piscar em minha mente. Estava começando a fazer pausas maiores durante o trabalho em uma rotina louca que há anos conseguia lhe dar muito bem e agora parece que não. Respiro fundo, ergo a cabeça e sigo para mais um dia.— Olá, Srta. West. — a mulher da recepção me cumprimenta. — Há uma pessoa querendo vê-la.Acena com a cabeça em direção ao sofá que fica perto do elevador. Não fico surpresa em vê-lo ali. Agradeço a rece
Alana PetersonOuço as batidas na porta do meu quarto e as ignoro mais uma vez. Arrumar minhas malas está vendo mais útil do que perder o meu tempo discutindo com o meu irmão. Erick pode ser o mais velho, mas estou cansada de mais das suas tentativas de fazer a minha cabeça. Chega de tentar me manipular para fazer seus joguinhos, sei quanto meu irmão me ama, no entanto, sou adulta e posso tomar minhas próprias decisões.Tenho que aproveitar que meus pais estão fora do país e dar um rumo para a minha vida. Rumo esse que está quase fazendo meu irmão derrubar a porta.— Alana! Abra essa porta agora. — Grita. — Temos que conversar!Nossa quanto estresse!Com as minhas três malas finalmente prontas para minha viagem, decidi finalmente dar atenção ao meu querido irmãozinho. Irmãozão, Erick é um homem de quase dois metros de altura. Ao abrir a porta me arrependo amargamente, a expressão do seu rosto está tão severa que chego a tremer. Porém, são 23 anos do qual esse ser me conhece e sabe que
Alana PetersonNão basta ter chegado mais cedo do que os meus amigos, agora me resta ficar andando sozinha por Bahamas. Alugamos alguns quartos em um resort para aproveitar essa uma semana de férias, foi os dias que conseguimos reunir todos juntos. Os trabalhos estão batendo na porta e cada um seguiria caminhos bem diferentes. Decidi caminhar pela praia e aproveitar o sol, aproveitarei o máximo possível desses dias, porque sei que a dor de cabeça quando voltar para casa será grande. Quero paz e a minha família vai querer guerra.Ri.É capaz que eu seja deserdada.Caminhando um tempo na praia ao longe podia ver o cais, vi um homem na primeira lancha tentando ligá-la. Me aproximei mais.Não importava o que aquele homem fizesse, a lancha não ligava. Ele não percebeu que precisa desprender a corrente? Caminho pela praia em sua direção, não faço questão de apressar meus passos. Era engraçado ver seu estresse, o homem chutou uma parte da lancha e xinga, ao machucar o pé. Ri. Aposto que é
Logan OconnorRespiro fundo sentindo o vento batendo contra meu rosto quando a lancha ganha velocidade, nos afastando da praia e ganhando mais profundidade no mar. Procuro não pensar muito na ideia de querer jogar Diogo no mar, como acordar amarrada em seu pé e uma grande âncora na outra ponta. Era para ter ficado em Los Angeles, mesmo não tendo oportunidade de ficar com a Valentina. Agora tenho que dividir a lancha com idiota do jogo, a prima maluca dele, a mulher obcecada por ele, Hannah que acredita que serei louco de ficar com ela novamente e uma pirralha queria ter 23 anos. Passou a língua preguiçosamente pelo lábio, e consequentemente logo passa a mão pelo cabelo afastando os fios que caía pelo meu rosto. — Se continuar olhando para garota desse jeito, vou começar a pensar que está apaixonado…—Vá se ferrar, Diogo. — Olho para ele irritado. — Você pode ter acabado de nos colocar em uma baita encrenca.Diogo revira seus olhos em um castanho claro.— A garota não é um perigo, ok?
Alana Peterson Fiquei anestesiada com as suas palavras. Por que me incomodou tanto ele me comparar com outras mulheres? Esse homem nem me conhece e só sabe insultar, além de não se preocupar com nada exceto seja for com o próprio umbigo. É um homem bonito, mas a cada vez que abre a boca para falar alguma coisa sei que vou ficar irritada. Por um momento até acreditei que teríamos uma conversa boa e finalmente teríamos paz, ou pelo menos uma trégua. Porém, acabei avançando demais. Dando a ele poder.Ah, Logan, gostaria de nunca ter te conhecido! Não faço questão de pegar outra bebida, e subi para encontrar com as meninas na proa. Todos estavam lá. Tiro minha saideira de praia e chamo as meninas para mergulhar. Mia é a primeira a concordar, mas não sem antes tirar umas fotos. Pousei ao lado das meninas, os homens não quiseram tirar fotos e viraram nossos fotógrafos. Não faço questão de olhar para Logan e pulo no mar com as meninas, todas de mãos dadas.As músicas que vinha da nossa lan
Logan Oconnor Ela é irritante, chata, insuportável e fala demais. Alana poderia ir longe tanto na vida pessoal quanto profissional se não fosse ao um único detalhe: quando abre a boca irritante. Ela em silêncio dá até para dar algum elogio, mas quando abre aquela boca novamente me deixa irritado facilmente. Alana anda na minha frente sabiamente em silêncio, apenas passo as ordens para qual lado ela deveria ir. Poderia ser sempre assim. Não demoramos muito para encontrar Diego e as garotas, Diogo ficou surpreso ao me ver chegar com a Alana, as garotas, por outro lado, começaram a falar todas juntas e Alana se juntou a elas.— Fizeram o pedido? — Pergunto ao Diogo, sentando ao seu lado.— Você e a Alana… o que está me escondendo? Reviro meus olhos. Lea, Mia, Hannah e Alana entraram em uma conversa entre elas, sendo impossível para mim fugir de conversar com Diogo.— Não é nada que está pensando…— O que estou pensando?— Merda!— Você está atraído pela garota, confessa. — Seus lábios