Saí da empresa com passos apressados, sentindo o peso da sacola dentro da bolsa como se carregasse um segredo perigoso.
As palavras de David martelava na minha mente, soando mais como uma advertência do que como simples preocupação. Ele parecia desconfiado.
Será que eu deixei transparecer alguma coisa? – Me questionei enquanto escutava meus saltos baterem no chão.
Enquanto eu caminhava até a calçada, respirei fundo tentando organizar os pensamentos. Joseph, aquela conversa interrompida, o sorriso estranho... e agora, a xícara escondida.
“Eu não estou ficando louca”
“Preciso de respostas.”
Peguei o celular e procurei rapidamente o endereço de um laboratório particular a caminho da casa do professor, enquanto estendia o dedo para parar um táxi.
Meu ventre formigava e minha mente me culpava pela paranoia. Eu precisava acabar com isso logo!
O trânsito parecia mais lento que o normal, ou talvez fosse só minha ansiedade.
A cada sinal fechado, minhas mãos tremiam um pouco mais e eu as tambor