CAPITULO 2

Murilo Lewis.

É a Hanna!

A minha garotinha de grandes olhos azuis, eu não a reconheci de longe e não acredito que me interessei por ela. 

Ela não!

- Oi família - Hanna fala com a voz doce o que destoa completamente da sua aparência de mulher fatal - Oi Murilo - fala timidamente me estendendo as mãos - Tudo bem?

- Oi - falo rouco - Estou bem e você? - levanto a puxo para um forte abraço, ela fica tensa no início mais corresponde, seu cheiro doce invade as minhas narinas e  fecho os olhos por alguns instantes.

- Fico feliz que esteja de volta - fala se afastando - E eu sinto muito por tudo que aconteceu - fala se referindo a morte da minha ex noiva.

- Obrigado - agradeço com amente fervilhando, cansado do assunto do meu passado e revoltado por ter me envolvido pela nova Hanna - Preciso de algo mais forte - aviso mostrando o meu copo vazio - Com licença.

Me afasto apressado, entro na casa e um garçom passa por mim com uma garrafa de whisky, pego a garrafa e sento em um banco sozinho no jardim, um pouco afastado de todos.

Não sei quanto tempo depois uma música sensual começa a tocar, e avisto Hanna dançar com uma amiga perto de onde estou, elas também se afastaram do resto dos convidados, parecem conversar sobre algum segredo.

Instantes depois sua amiga se afasta.

Hanna fica envolvida pela musica me deixando perdido em seus movimentos por alguns segundos, ela se deixa se envolver pelo ritmo sensual da batida, meu corpo vibra e meu coração palpita enquanto ela passa as mãos por seus seios e j**a o cabelo para o lado enquanto rebola o quadril.

Sem conseguir me controlar me aproximo e seguro sua cintura, ela não se assusta, pelo contrário rebola com mais vigor.

Meu aperto em sua cintura aumenta, ela vira o rosto na minha direção e quando dou por mim nossas bocas se colam e sinto o seu gosto, é uma mistura de morango com álcool.

Nosso beijo é quente, ondas de prazer invadem meu corpo junto com sua língua atrevida em minha boca.

Fecho meus olhos me entregando por inteiro a essa sensação, ela entrelaça suas mãos em meu pescoço e em resposta aperto fortemente sua cintura.

Sem desgrudar nossas bocas ou nosso corpo caminhamos para uma parede próxima onde ninguém consegue nos ver onde a prendo com meu corpo e ela aproveita nossa proximidade para se esfregar ainda mais em mim.

Minhas mãos deslizam pela lateral de seu corpo e param sobre sua bunda durinha, a aperto ainda mais a mim, como se estivesse querendo fundir nossos corpos. Não sei descrever exatamente o que está acontecendo comigo, apenas sinto como se minha vida dependesse desse beijo e nada poderia me parar, bem, nada além da m*****a falta de ar.

Esse foi o melhor beijo que já tive em toda a minha vida!

Nossas bocas se separam, mas nossas respirações quentes se misturam, ainda de olhos fechados, consigo sentir novamente o cheiro doce do seu perfume e é como se finalmente eu despertasse de um transe.

Separo nossos corpos como se tivesse tomado um choque, começo andar de um lado para o outro nervoso.

- Calma, Murilo - ela pede tentando se aproximar, foco meus olhos em seu rosto vermelho e a boca inchada por conta do beijo.

- Como calma? - pergunto nervoso - Se seu irmão souber o que aconteceu aqui, nunca mais falará comigo e com razão.

- Somo adultos, nós quisemos e está tudo bem - tenta me acalmar.

- Não está tudo bem - falo alto e ela se encolhe - Me desculpe ursinha - tento soar mais calmo.

- Vicente não manda me mim e muito menos em quem beijo ou não, não precisa ficar tão nervoso está tudo bem - repete - Adultos ficam, se beijam, quando acontecer de novo...

- Não vai acontecer de novo - a corto - Isso foi um erro e não voltará a se repetir, eu estou um pouco alterado por conta da bebida, estou carente e foi isso. Vi você ali linda, dançando tão alegre que não conseguir me conter. Mas a verdade Hanna é que não te desejo, não te quero e repito isso não vai mais acontecer.

- Você é um babaca - fala com os olhos cheios de lágrimas - Pode ficar tranquilo Murilo Lewis - fala magoada e é como levar um soco - Nós dois bebemos muito, você tem razão foi um erro esse beijo.

- Hanna - falo chateado por ver a mágoa em seus olhos - Não fica assim - tento tocá-la.

- Não inconsta em mim - se afasta bruscamente - Vamos esquecer tudo isso.

Ela se afasta correndo, mais ainda consigo ver uma lágrima descer pelos seus lindos olhos azuis.

- Eu não posso te querer ursinha! - falo com pesar vendo ela se afastar pela multidão.

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