Lili
— Claro! Alice e eu vamos nos divertir muito, não é filha?
— Éeeee! — Forço um sorriso para os dois.
— Ok e obrigada!
— Não há de que! — Ok, depois dessa conversa curta e bem esquisita eu corri para a escadaria direto para o meu quarto, peguei a minha bolsa e assim que retornei à sala, a campainha começou a tocar.
— Juízo vocês dois, hein, não vão derrubar a minha casa!
***
Dois dias depois...
Uma batida na porta do meu escritório me faz erguer a cabeça dos papéis e Sam entra sorridente trazendo consigo um pequeno embrulho quadrado. É perceptível o brilho nos seus olhos, o sorriso bobo constante nos seus lábios e a garota apesar de ter sempre um comportamento cordial e alegre, parece ainda mais leve que o habitual. Coisas do amor, imagino.
— Bom dia, Lilian!
— Bom dia, Sam! A que devo a honra dessa visita tão brilhante? Sim, porque você parece o sol em toda a sua plenitude. — Brinco a abraçando e deixo um beijo em seu rosto, porém, o meu comentário lhe arranca uma sonora