Apenas uma paz profunda que ele nunca havia experimentado.
Foi quando a viu.
Uma mulher elegante.
Cabelos escuros ondulados.
Sorriso gentil que ele conhecia de fotografias e memórias distantes da infância.
— Mãe? — sussurrou Sebastian, lágrimas brotando em seus olhos.
Eleanor Blackwood se virou.
Sua expressão mudando de serenidade para surpresa e depois para preocupação.
— Sebastian? Meu querido, o que você está fazendo aqui?
Ele correu até ela.
Abraçando-a com toda a força que tinha.
— Senti tanta sua falta, mãe.
— Eu também senti sua falta, meu amor — disse ela, acariciando seus cabelos. — Mas você não deveria estar aqui. Você não pode estar aqui.
— Por quê? Onde estamos?
Eleanor olhou ao redor do campo dourado.
— Este é... um lugar de passagem. Entre a vida e o que vem depois. Sebastian, você está morto?
— Não sei — disse Sebastian honestamente. — Lembro do acidente, de Oliver chorando, de tudo ficando escuro...
— Oh, meu filho — disse Eleanor, segurando o rosto dele gentilmente. —