Cibele
Após longas horas de dor, finalmente cheguei aos dez centimetros de dilatação, Keller olha apreensivo meu sofrimento, ele segura a minha mão e não sai do meu lado, mesmo com os meus gritos de dor.
_Eu tô pronta, eu falo para a enfermeira que já se apoia na cama olhando para organizar a chegada do bebê, faço força uma vez e depois outra e sinto o bebê coroar.
Keller olha tudo admirado, seus olhos estão marejados em ver a cabeçinha do bebê saindo, e em mais um empurrão o bebê sai, respiro aliviada e a enfermeira o coloca no meu peito para que eu possa ver seu rostinho pela primeira vez, Keller tem sua mão na boca chorando enquanto o outro braço passa por trás da minha cabeça me segurando e beijando minha testa.
_Ele é lindo Cibele. Keller fala entre o choro.
Minhas emoções estão uma loucura e entre choros e sorrisos, nosso bebê respira pela primeira vez abrindo seus olhos para ver o mundo a sua volta.
Enquanto nos limpam, Keller fica perto do berço o tempo todo, olhando cuid