Eu lambi os meus próprios dedos.
Gemendo ao redor deles.
E sorri como a pequena insolente profana que eu nasci para ser.
— Estou tão molhada que chega a ser humilhante — Disse eu. — Meu corpo está literalmente vazando porque eu quero você demais. Eu não consigo dormir. Não consigo pensar. Não consigo respirar. Eu preciso do seu pau na minha boca. Preciso sentir o gosto. Quero chupar até a minha mandíbula doer e os meus olhos encherem de lágrimas enquanto você segura o meu cabelo e diz aí mesmo, gatinha, engole tudo como a boa Ômega que você é.
Segurei o cinto dele.
Não desfiz.
Só segurei. Só fiquei olhando para ele como se fosse sagrado.
— E depois eu quero que você me vire sobre alguma coisa sólida — Continuei. — Uma mesa. A parede. O chão. Eu não ligo. Eu só quero sentir o seu nó. Quero ser aberta, esticada, preenchida com o seu gozo até escorrer de mim e eu tremer de tanto prazer.
Beijei a fivela.
Soprei nela.
Sorri como uma garota prestes a destruir todo o próprio futuro e achando