— Você tá delirando — Ela rosnou, a voz trêmula de puro desprezo. — Você é uma porra de uma Ômega no cio, e deixou isso destruir o seu cérebro.
— Não — Rebati. — Eu deixei isso me libertar.
Me aproximei até ficar bem diante dela. O meu corpo tremia. As minhas bochechas queimavam. A minha boceta estava encharcada. O meu coração batia tão forte que parecia pulsar na minha garganta. E eu não ligava se era cruel. Não ligava se ia fazer ela chorar. Não ligava se acabaria conosco de vez.
Eu queria que ela soubesse.
— Quando ele me dá o nó — Sussurrei, a voz arranhada — eu choro. Eu grito. Eu imploro pra ele não sair. Imploro pra ele ficar dentro. Imploro pra ele me encher tão fundo que eu não consiga pensar por dias. Eu agradeço quando ele termina. Eu enrolo as minhas pernas nele e digo que quero mais. E ele me dá. De novo. E de novo. E de novo.
A respiração de Tasha falhou.
Os meus olhos estavam marejados, a minha garganta ardia, mas eu continuei.
— Você quer saber quantas vezes eu gemi o n