Ele uivou, mas eu não soltei.
— Sinta cada segundo. — Rosnei. — Lembre disso toda vez que sequer pensar em outra Ômega.
Foi isso que eu disse antes de fechar a mão ao redor do pau dele, não com luxúria, não com piedade, mas com a precisão de um homem pronto para acabar com algo pra sempre.
Ele gritou embaixo de mim, a voz rachando pelo corredor quando a coluna dele arqueou no azulejo, os calcanhares batendo no chão, mas eu não parei. Enterrei os joelhos na parte interna das coxas dele e abri ele à força, como um animal preparado para o abate. Ele não merecia modéstia. Não merecia dignidade. Ele merecia sangrar.
Ele se contorceu, tentando girar os quadris para longe, mas eu os empurrei contra o chão com uma mão enquanto a outra apertava o pau murcho entre meus dedos. Já estava mole, encolhido pelo próprio medo, e o cheiro de urina misturado ao sangue do nariz quebrado dele me deu náusea.
Olhei para aquilo — para ele — e ri.
Não era uma risada educada. Não era divertida.
Era fria. Alta.