~Lyra~
Enterrei o rosto nos lençóis, arfando tanto que meu peito subia e descia como se eu tivesse corrido uma maratona. O suor grudava na pelagem da minha barriga, minhas pernas ainda tremiam, e eu conseguia sentir o nó dele deslizando para fora de mim, devagar, dolorosamente, com um estalo molhado e humilhante que me fez gemer contra o colchão.
Tinha fluido por toda parte.
Nas minhas coxas. Nos lençóis dele. Escorrendo em fios entre as minhas pernas como se a minha boceta não tivesse recebido o memorando de que este era um péssimo momento para entrar no modo pós-gozo.
A voz da Tasha ainda ecoava escada acima.
Ela tava gritando pro pai dele descer. E eu?
Eu estava presa ao pai dela... trinta segundos atrás.
E no segundo que o nó saiu e o ar bateu na minha boceta destruída e inchada, eu entrei em pânico.
Virei pra olhar pro Damon, os olhos arregalados, o coração batendo tão forte no meu peito que parecia querer escapar pelas minhas costelas, e disse a coisa mais estúpida que já falei