Acordei atordoado. Não abri os olhos de imediato, e pensei estar sonhando quando senti o perfume de Lizza ainda brincando com meu sistema respiratório. Tentei me virar, e parei quando senti um peso leve em meu corpo. Pisquei lentamente, a avistando
adormecida em mim. Abraçava-me e repousava a cabeça em meu peito. Uma de suas pequenas pernas estava jogada em cima de mim, enquanto a outra se emaranhava com meus pés. A iluminação era pouca, vindo ainda das velas que permaneciam queimando bravamente. A TV estava desligada. Que horas seriam?
Agarrei meu celular em meu bolso e cocei os olhos enquanto ligava a tela. O relógio marcava exatos 3:24. Lizza dormia tranquila em meu peito, e não tive coragem de acorda-la para que fosse para casa. Não mesmo. Fiquei inseguro se talvez ela acharia que fora um