Minha cabeça doía, e minha vontade era de perguntar à todos no meu serviço por que estavam gritando tanto. Suspirei, satisfeito pela primeira ressaca que havia valido a pena.
Ou pensei ter valido, já que não me lembrava exatamente de tudo o que aconteceu naquele dia.
De novo.
A memória turva me assombrava. E a ânsia de encontrar Lizza para questionar meu comportamento me dava câimbras por todo o corpo.
Ela não estava sentada em frente sua casa na hora do meu almoço. E quando cheguei, às 5, Regina me esperava com um tom severo que me amedrontou. Não precisou me chamar para com que eu soubesse que queria conversar comigo.
— Olá