O carro parou em frente à casa vizinha, e uma mulher de meia idade desceu com três caixinhas brancas de isopor empilhadas, e as deixou em cima do teto do automóvel. Bateu palma, e esperou. Regina atendeu, confusa.
— Pois não?
— Lizza?
— Sim, ela mora aqui — sorriu amigável, como sempre fazia. Lizza tinha de ser sua filha, afinal.
— Tenho uma encomenda no nome dela — a mulher pegou a pilha de modo delicado.
— Não acho que ela tenha pedido... — parou de falar assim que leu parte do bilhete colocado em cima da entrega. Meu nome, claro. — Ah, sim. Muito obrigada — Regina estendeu os braços, ao mesmo tempo em que olhou para