Luther fica quase deitado, com meus seios na direção de seus lábios, seu braço me mantendo firme no seu colo, na posição dele e outra na minha coxa. Lohan se cola às minhas costas, e sinto os batimentos do seu coração. Ele deixa um beijo no meu ombro, aquecendo-me, antes de segurar os meus cabelos no seu punho e seu pau começar a fazer o caminho para dentro de mim.
Assim que a glande passa, ele mete tudo numa estocada única.
Cheguei em casa com Feyra adormecida em meu colo, seu corpo contorcido em um sono profundo e despreocupado, que contrastava drasticamente com a turbulência do mundo lá fora. O cheiro do perfume dela, leve e doce, misturava-se ao aroma do couro do carro, juntando-se à minha fragrância e à de Lohan. Eu tinha certeza de que nossos momentos de adrenalina com ele haviam sido intensos e, ao mesmo tempo, memoráveis, mas agora tudo o que eu queria era protegê-la daquele caos.Com cuidado, a levei até o quarto, onde a luz suave da lâ
O clima na sala está carregado de tensão, as palavras de Lohan pairam no ar como uma nuvem pesada. Ele está certo; a ideia de que Arthur pode ter descoberto que Feyra esteve em sua casa muda completamente o jogo que estamos jogando. A possibilidade de que alguém a tivesse visto ou que uma câmera tivesse registrado sua presença, algo que havia passado despercebido por Zedekiah, é uma preocupação que não pode ser ignorada.— Alguém pode, sim, tê-la visto — Zed admite. — Mas sobre as c&a
Como eu desconfiava, algo mudou. Uma tensão crescente paira no ar, e parece que Heros está cada vez mais cismado comigo. E o pior é que sinto que ele está começando a influenciar seus irmãos, especialmente Luther. Nesta manhã, ao acordar, a cama estava fria e a falta dos dedos dele acariciando minha nuca me deixou inquieta. Senti falta daquele toque familiar que me tranquiliza e, em vez disso, me levantei sozinha.Noah e Zedekiah me trouxeram hoje, e senti falta dos flertes de Zedekiah e das brincadeiras de Noah. Ao sair, corro para d
— Você vai arruinar tudo! — digo nervosa, passando as mãos pelos cabelos descontroladamente. Alguém deve ter nos visto entrar aqui. A última coisa que preciso é chamar a atenção de qualquer um.Ainda mais agora que Heros está bastante cismado comigo, eu estava…— O que é isso? — e
— Não quero saber das suas desculpas, Faina. Venha para casa, imediatamente.— Pai, preciso apenas de mais duas semanas. Eu prometo, eu consigo. Só mais duas semanas, por favor!Por favor! Um pedido desesperado, duas semanas para me despedir deles. Merda! Preciso me despedir. Eles vão me odiar ao saber disso, mas preciso de um pouco mais d
O suave som do ar-condicionado preenche a sala da área de segurança da sede. Estou posicionado em frente ao monitor, a luz azulada da tela iluminando meu rosto enquanto examino os dados dos sensores e das câmeras que instalamos nos novos galpões. O ambiente está repleto de equipamentos com fios entrelaçados e telas que apresentam informações cruciais. O aroma de eletricidade e metal permeia o espaço e, a cada instante, sinto-me mais afastado do mundo exterior
MOSCOU ULITSA ARBAT (ARBAT STREET)Fico parada no portão da escola por mais de duas horas, tentando ligar para Mackenzie — minha mãe — que não atende a droga do telefone e deixa todas as minhas chamadas irem para a caixa de mensagens, já são vinte e três até agora!As sombras começam a se alongar, e a luz dourada do crepúsculo parece escorregar entre os edifícios enferrujados, arrastando consigo os últimos vestígios da esperança. Um vento gelado sussurra pelas árvores ao longo da calçada, as folhas dançando suavemente antes de se renderem ao chão, como sussurros de um passado esquecido. Cansada de esperar, opto por ir para casa a pé, sabendo que o caminho será longo e cansativo. É melhor do que permanecer aqui, aprisionada ao sabor cruel da incerteza, à espera de minha mãe. E, se ela se esqueceu de mim mais uma vez?Meus pés começam a latejar, o tecido dos meus tênis fazendo fricção nas costas dos meus calcanhares, e, ao longo do caminho, a cidade se transforma. As vozes distantes e o
A noite parece se fechar ao meu redor, como se as sombras conspirassem para me engolir. O riso dos homens ao meu lado ecoa como um som distante, quase irreal, mas o cheiro de sangue e pólvora me traz de volta à realidade crua. Cada respiração que dou parece carregar o peso da morte, como se o ar estivesse impregnado de culpa e desespero.Meus olhos se fixam nas poças de sangue que se espalham pela calçada, cada uma delas um testemunho mudo de vidas que foram ceifadas sem piedade. A luz dos postes oscila, criando sombras dançantes que parecem sussurrar segredos sombrios. Sinto um frio que não vem do vento, mas de dentro, como se minha própria essência estivesse se desintegrando.O Capo ergue sua garrafa em um brinde macabro, sua voz rouca cortando o silêncio da noite.Eu me pergunto como cheguei a este ponto. Como minha vida se tornou isso: um pesadelo do qual não consigo escapar. Lembro-me de tempos mais simples, de dias em que o sol parecia brilhar mais forte e o futuro era uma prome