Desço as escadas após ter passado o dia todo ontem com o Luther e encontro apenas o sádico no andar de baixo. A casa está envolta em um silêncio desconfortável, e a única coisa quebrando a monotonia é o som suave da conversa dele na cozinha. Ele está falando com a cozinheira, uma senhora de cerca de sessenta anos, cuja presença quase me escapa, já que mal me lembro de seu nome.
— Olha, está viva, então… — ele diz ao me ver, sua voz cheia de ironia. — Pensei que o Luther