Desço as escadas após ter passado o dia todo ontem com o Luther e encontro apenas o sádico no andar de baixo. A casa está envolta em um silêncio desconfortável, e a única coisa quebrando a monotonia é o som suave da conversa dele na cozinha. Ele está falando com a cozinheira, uma senhora de cerca de sessenta anos, cuja presença quase me escapa, já que mal me lembro de seu nome.
— Olha, está viva, então… — ele diz ao me ver, sua voz cheia de ironia. — Pensei que o Luther
Finalmente, chegou o momento em que o Capo da Calábria descobrirá que não se deve me provocar.As luzes da cidade italiana piscam ao longe enquanto o nosso jatinho particular toca o solo em uma pista isolada. O ar noturno é pesado, carregado com a tensão que permeia cada fibra do meu ser. Estou prestes a entrar na toca do lobo, e não cogito sair de mãos vazias. A Ndrangheta calabresa acredita que pode nos desafiar, mas hoje, nós mostraremos o que significa cruzar como os irmãos Green.
— Vamos acabar com isso, homens! — ordeno, a frieza nas minhas palavras, equilibrando a ferocidade da luta. Estou rodeado por meus irmãos, cada um deles pronto para a batalha. Sinto que a vitória é certa; o cheiro do sangue e da pólvora se mistura em uma combinação intoxicante.Com um aceno rápido, Luther avança primeiro, sua agilidade e força movendo-se como uma tempestade. Ele ataca os seguranças com uma brutalidade calculada, derrubando um deles enquanto gira, preparando-se para eliminar outro.
Cuido dos esquemas da nossa máfia, monitorando todos os nossos armazéns, enquanto nossos soldados e associados trabalham nas organizações de encomendas e produtos. Estou coordenando tudo, dando comandos a Igor e Jason, e mantendo um olhar atento às operações na Calábria com meus irmãos. Após o almoço, percebi que Feyra não saiu mais do quarto, tentando fugir de mim. Mas a inquietude do lugar a incomodou, e logo desisto de esperar, vendo através das câmeras que ela está se movendo
Ela leva um momento para respirar, pensando se deve permitir que a atração a consuma ou fugir do que poderia ser um caminho tentador e perigoso.— E se eu não gostar? — ela pergunta, sua voz um sussurro carregado de hesitação, desafiando um mundo em que sou sádico.— Esse é o ponto, querida. Não h&a
Sorrindo ao me afastar, tiro os dedos dela e levo-os até os seus lábios, fazendo-a sentir o seu gosto, antes de voltar a beijá-la novamente.Estou deitada de bruços, perdendo-me nas nuvens de um sono profundo quando sinto beijos suaves serpenteando pelas minhas costas. Um sorriso se forma em meu rosto ao reconhecer as carícias de Luther — — Você fica tão apertada nesta posição, Feyra — ele murmura, sua voz grave contra minha pele, enquanto suas mãos se firmam na minha cintura, apertando-me possessivamente. O calor do seu corpo é quase opressivo, e eu me perco na voracidade de sua presença. — Contudo, essa não é minha posição favorita — aquele sussurro em meu ouvido é quente e eletrizante! É como uma descarga de energia que faz seu coração dançar! Deixando arrepios em minha pele.NumCAPÍTULO 36 - FEYRA SMIRNOV (PARTE 2)
Fecho os olhos por um momento, absorvendo a tranquilidade do quarto. O cheiro suave do seu cabelo se mistura com o aroma fresco das folhas que entram pela janela entreaberta. O calor da cama ainda me envolve, mas a batida insistente na porta me lembra que o dever me espera.Levanto-me devagar, tentando não fazer barulho para não despertar a beleza adormecida ao meu lado. Tomo um banho rápido, a água morna escorrendo pelo meu corpo como um abraço acolhedor. Enquanto me enxugo, não consigo deixar d
Do banheiro, escuto um barulho no quarto e penso ser o Luther — eles voltaram. No entanto, quando saio ainda enrolada na toalha com um sorriso, é a visão de Zedekiah que me toma de surpresa, e rapidamente sinto o impulso de segurar o nó da toalha com o meu coração disparando.— O que você está fazendo aqui? — pergunto nervosa, ao me lembrar de tudo o que vivemos ontem.