Havia estado muito tempo perto de seu irmão, ao mesmo tempo tão longe, com uma distância que não só era marcada por Daniele, mas também pelo mesmo Nico. Não tinham, nunca tiveram proximidade com Daniele. Quando ele se foi de casa, eles só eram umas crianças, crianças cheias de dor por um irmão que morria e outro que se ia de casa enquanto sua mãe o culpava de algo atroz. De certo modo, Dante e Nico cresceram sentindo rejeição por seu irmão, mas não no mesmo grau do que o sentia sua mãe. Mas sim, uma parte deles o viram como um abandono, ficar com Fiorella sem a alegria dos dois irmãos mais velhos foi um golpe forte, uma mãe amargurada, um pai presente e ao mesmo tempo ausente e a morte de um ser muito querido.
A vida de todos mudou drasticamente desde esse fatídico acidente.
—Eu também te quero, Nico.
—Não, você tem que estar zangado comigo.
—Uma desculpa me basta—disse, acariciando a bochecha de seu irmão.
—Sinto muito, Daniele.
—E eu também. Quero que me perdoe por me zangar com voc