Sentou-se na cama, tudo estava em silêncio ali.
—A comida está pronta—Davide entrou no quarto com o filho nos braços—. Vamos?
—Sim, vão primeiro. Vou em uns minutos.
—Tudo está bem?
—Podemos falar depois?
—Claro, depois do almoço.
Depois do almoço, Chiara esperou inquieta, prolongando-se até a sesta de Davide.
Quando já esteve desocupada, encontrou-se no quarto de Davide.
—Não vás com rodeios, sê direta e já está. Acabemos com isso quanto antes. De que queres falar?
—Tenho uma empresa.
—Sim.
—Por que ages como se eu o soubesse? Não me disseste nada.
—Não te o disse? Me parece que sim havíamos falado sobre a herança da tua mãe.
—De havê-lo falado, eu o recordaria.
—Pois agora já o sabes.
—Obrigada—ele ficou surpreso—, pelo bom trabalho que tens ido fazendo. Informei-me um pouco, vi os resultados. Tenho muito dinheiro, é graças a ti.
—Foram benefícios em ambas as direções. Isso é tudo. É do que querias falar?
—Dás do meu dinheiro às minhas irmãs, a que se deve? Por quê? Tens uma razão?