Visão de Erick
Abro os olhos. Meu quarto estar parcialmente no escuro. Júlia não está aqui. Olho para o relógio na mesinha ao lado, e é exatamente 13 horas da tarde. Levanto e abro as cortinas, vejo que o tempo mudou desde o período da manhã. Está nublado e a chuva não demora a cair. Desço as escadas de degrau a degrau. Quando chego no último, observo minha menina sentada encolhida no canto do sofá, falando baixo ao telefone.
Aproximo. Quando me vê, termina sua ligação a quem quer que seja.
- Oi... – Fala baixinho, quase ronronando feito uma gatinha manhosa.
Sento-me ao seu lado e seguro seu rosto com as duas mãos e a beijo.
– Oi. – Pronuncio também baixinho.
- Está com fome? Preparei algo para a gente comer. – Ela se levanta e vai até a cozinha. Vou atrás dela.
– Desculpa invadir sua cozinha, mas achei que você poderia acordar com fome. – Menciona constrangida.
- Sem problema... a casa é sua. – Ela me encara e nada diz. Pega dois pratos e coloca sob a ilha da cozin