Caroline Hart
Fazia uma semana desde que eu e Damon tivemos aquela conversa.
A vida aqui era pacata. Nada de novo acontecia. Mas quando acontecia, era algo forte.
Eu não via ele com tanta frequência. Era como se estivesse se escondendo num casco, e minhas pesquisas sobre lobos estavam dominando a minha mente.
Não estávamos nos falando frequentemente, mas ele não saia da minha mente nem se quer por um segundo.
Eu conseguia sentir seu cheiro, suas mãos cravadas em mim. Era tudo tão vivido.
Eu estava na cozinha, tentando seguir minha rotina. Era o que eu fazia de melhor, sempre me escondendo na familiaridade da comida e da preparação. Mas hoje, tudo parecia mais distante, como se a casa estivesse se tornando um eco do que deveria ser.
O cheiro da lasanha subia pela casa, mas nem isso me trazia o conforto habitual. Algo em mim estava fora de sintonia. Eu não sabia o que era, mas estava lá — como uma sombra em cada canto da minha mente.
Um pesadelo.
Foi quando meu celular vibrou. O som do