03. Meu chefe

Ele estacionou em frente a um hotel modesto, e quando a porta atrás de nós se fechou, ele segurou a minha cintura, me puxando para mais perto, e eu arfei. Seu corpo era quente, como se pudesse me proteger do frio.

A lembrança de Zion ainda pairava sobre a minha mente, mas eu queria esquecer.

Eu me inclino para ele, sentindo suas mãos grandes e firmes arrancarem minha jaqueta e em seguida o meu vestido.

Quando em seguida lentamente ele tira minha calcinha, e então solta um gemido profundo, e separa as minhas coxas, dando uma visão ótima para ele.

Seguro seu rosto e memorizo cada detalhe do mesmo, sua barba por fazer,seus cabelos desgrenhados.

Puxei seus cabelos castanhos enquanto minhas pernas se entrelaçaram em seu corpo. Seus lábios traçaram um caminho quente pelo meu pescoço, e eu me perdi completamente na sensação. Meus dedos cravaram em seus ombros firmes, sentindo a tensão dos músculos sob a minha pele.

O desejo queimava dentro de mim como um incêndio incontrolável. Eu não queria pensar, não queria lembrar de nada. Apenas sentir.

Ele roçou os lábios contra o meu ouvido e sussurrou algo que me fez arrepiar inteira. Sua voz rouca, baixa, carregada de promessa.

Meu corpo respondeu antes da minha mente. Minhas unhas deslizaram por suas costas, e seus lábios voltaram a capturar os meus com urgência.

Eu era incapaz de pensar racionalmente por conta do prazer que estava recebendo. As mãos dele seguram meus cabelos, enquanto ele se posiciona, um grito sai da minha boca. Isso era mais do que esperei.

Sua respiração está acelerada, ele não se move rapidamente até que eu me acostume. Mas logo após morder lentamente o meu pescoço, ele empurra novamente com força.

Eu poderia dizer que não gosto de sexo selvagem, brutal, mas pelo contrário, era o melhor da minha vida, considerando que só tive Zion.

Ele aperta meus cabelos com mais força, desfazendo os cachos ondulados do mesmo. Meus olhos se mantêm sobre os dele enquanto ele se afunda dentro de mim.

"Nossa."sussurro."

"Porra!"ele rosna." Eu sabia que te foder seria bom, mas não tão bom assim."

Eu o ouço ofegar, e quando estou atingindo meu clímax, ele aumenta mais a velocidade, chegando ao clímax junto comigo. Nossos corpos suados se deitam na cama extasiados e por um instante, tudo some.

***

Acordei desesperada. O homem já não estava mais lá, ele simplesmente foi embora.

Olhei para a tela do celular

Merda! Eram 06 da manhã.

Reuni minhas coisas rapidamente, e não pude deixar de notar o relógio Cartier esquecido na mesa de cabeceira.

Seja lá quem fosse esse homem, ele não era pobre, para ter um relógio de dez mil dólares no pulso.

Foda-se. Peguei minhas roupas e o relógio, considerando a cidade pequena, caso o encontrasse um dia poderia devolver. Obviamente eu não era um ladra.

Corri pelo caminho de volta, o coração acelerado, não só pelo esforço, mas pelo pânico crescente de estar atrasada no meu primeiro dia.

 O frio cortava minha pele enquanto eu segurava os sapatos nas mãos, tropeçando algumas vezes na estrada de terra. Minha cabeça latejava, talvez pelo uísque da noite anterior, talvez pelo choque da realidade batendo forte demais.

Que situação decadente!

Quando finalmente avistei a casa, minha única preocupação era entrar sem ser vista. Claro que isso não aconteceu. A governanta — ou seja, lá quem fosse aquela mulher carrancuda — já estava me esperando na porta, os braços cruzados e um olhar julgador que me atravessou por inteiro ao me ver com os sapatos na mão.

"Senhorita Hart", ela chamou, e eu me encolhi automaticamente. "O senhor Thorn deseja vê-la imediatamente."

Engoli em seco. Ótimo. Primeiro dia e já ia levar uma bronca.

"Agora?" perguntei, tentando recuperar o fôlego."

"Agora. Você está atrasada, e ele precisa do seu café da manhã antes de ir fazer suas obrigações. Ele é um homem ocupado, justamente por isso contratou uma cozinheira."

Respirei fundo, ajustei minha roupa o melhor que pude e segui a mulher pelos corredores longos e sombrios da casa. O eco dos meus passos parecia amplificar minha culpa, minha ansiedade. Quem era esse senhor Thorn, afinal? 

Pela maneira rígida como falavam dele, imaginei um homem velho, amargurado, talvez alguém que fizesse questão de atormentar a vida de seus funcionários só por diversão.

Eu já havia perdido tudo, e agora, perderia o emprego que era uma droga, mas me permitia fugir de tudo.

A governanta abriu a porta do escritório, e eu entrei hesitante, sentindo o ar mais pesado ali dentro, inclusive por um retrato quebrado no chão, os estilhaços de vidro ainda eram nítidos.

E então, eu vi.

Meu corpo inteiro travou e eu senti minhas pernas fraquejarem,e não dei um jeito bom como foi ontem a noite.

O homem atrás da enorme mesa de madeira ergueu o olhar para mim, e naquele instante, tudo parou.

O ar ficou preso nos meus pulmões. Meu coração saltou no peito.

Porque sentado ali, me encarando com a mesma intensidade da noite anterior, estava ele.

O homem com quem eu transei loucamente

O homem cujas mãos deslizaram pelo meu corpo há poucas horas e cujo gosto ainda estava na minha boca.

E… ele era meu chefe.

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