O dia mal havia começado quando Lis e Matthew retomaram sua jornada, deixando para trás o vilarejo abandonado. A brisa fria da manhã parecia sussurrar promessas de desafios futuros, enquanto as árvores ao redor lançavam sombras compridas sobre a trilha. Ambos estavam inquietos após o encontro com a misteriosa mulher e suas advertências.
— Ainda acha que ela estava apenas tentando nos assustar? — Lis perguntou, ajustando o artefato em seu pescoço, que agora parecia pulsar com uma energia inconstante.
Matthew olhou para ela de relance, seus olhos sombrios.
— Não. Acho que ela estava nos preparando. Mas isso não significa que confio nela.
Lis sorriu levemente.
— Pelo menos estamos de acordo.
A trilha que seguiam se tornava cada vez mais íngreme, serpenteando por um terreno rochoso e cercado por penhascos que pareciam apertar o caminho. Mesmo com a luz do dia, o lugar tinha uma qualidade inquietante, como se fosse uma fronteira entre o mundo conhecido e algo muito mais sombrio.
Horas depo