A escuridão na floresta era espessa, quase tangível. O silêncio só era interrompido pelo ocasional som de folhas ao vento ou pelo sussurro de criaturas noturnas. No entanto, no pequeno abrigo onde Lis e Matthew estavam aninhados, outro tipo de vigília acontecia.
Lis e Matthew, exaustos pela longa viagem e pelas tensões do dia, finalmente haviam cedido ao cansaço. Seus corpos repousavam, mas suas mentes, conectadas profundamente com seus lobos internos, ainda estavam longe de relaxar completamente.
Rose e Shadow, as presenças lupinas que habitavam Lis e Matthew, emergiram como guardiões silenciosos. Eles não podiam assumir formas físicas separadas, mas em momentos de extremo cansaço ou necessidade, suas essências se manifestavam, tomando o controle e mantendo vigilância absoluta.
Rose, a loba interna de Lis, era uma figura imponente e graciosa. Sua pelagem cinzenta, brilhava sob a luz fraca da lua que mal conseguia atravessar as copas das árvores. Seus olhos eram penetrantes, de um