A clareira estava envolta em uma calma estranha, uma paz que parecia prestes a ser interrompida por algo invisível. As folhas das árvores sussurravam com a brisa, e o canto distante dos pássaros dava um toque de serenidade ao ambiente. Mas havia algo no ar que Lis não conseguia ignorar, uma sensação inquietante, como se o equilíbrio conquistado com tanto esforço estivesse prestes a desmoronar.
Lis caminhava ao lado de Matthew, seus passos ecoando suavemente no chão coberto de folhas secas. A luz suave da manhã filtrava-se através das copas das árvores, criando padrões dançantes no solo. Embora tudo parecesse normal, Lis sentia que algo estava prestes a mudar.
— Você está preocupada, Lis? — perguntou Matthew, seu olhar atento ao ver a expressão distante da esposa.
Lis olhou para ele, forçando um sorriso.
— Só tenho essa sensação... Como se estivéssemos à beira de algo grande, algo que não podemos prever.
Matthew parou de caminhar, virando-se para ela com uma expressão séria.
— Eu també