Quando cheguei ao apartamento de Kathryn, fui atendido por Paul, que vestia apenas uma toalha. Ele me tratou como um velho amigo que há muito tempo não via. Franzindo a testa, deixei que me acompanhasse até a sala de estar onde Kathryn estava.
Eu vinha fingindo que ela não existia. Eu simplesmente não conseguia acreditar que ela era tão burra a ponto de se entregar a um cara que bateu nela, que a tratava como lixo! A fúria que eu vinha remoendo desde aquele dia, quando meu pai acordou, despertou numa rajada silenciosa, mas que me atingia com força. Paul se afastou, eu vi Kathryn e percebi sua barriga, seu corpo, o jeito como sorria. Merda. — Chase — ela começou. Eu bufei, as mãos enfiadas nos bolsos. — Eu tive que ligar para contar que… — ela olhou para a barriga já um pouco saliente. — Estou grávida. Eu parei