— Vi que Maria estava aqui...
— Viu? Porque não a cumprimentou?
— Vocês estavam conversando, parecia algo importante, não quis atrapalhar.
Não foi por isso, mas ele não precisa saber de cara assim.
— Não atrapalharia. — Diz parecendo sincero. — O que Maria tem a ver com a sua chateação comigo?
— Eu não disse isso.
— Nem precisa! — Tornou a sorrir. —O que você deseja saber?
Ele sabe! Cogitei ao fitá-lo nos olhos. Droga. Pigarreio.
— Maria e... — Faço menção em perguntar o que está me incomodando desde o momento que observei os dois juntos e não consegui completar a pergunta.
Que raiva. Odeio ser tão covarde.
— Não! — Ele declarou direto.
— Você nem sabe o que eu falaria.
— Não tenho nada com Maria, nunca tive e nem terei. Se é isso que você está pensando. — Escondo minha satisfação. — Ela é minha funcionária.
— Eu também sou.
— Não é a mesma coisa. Quero você, não a Maria! Maria é a única que trabalha em meu escritório que deixo entrar em minha casa, pois confio na mesma.
— Eu... Hum!