NÃO ACEITA PERDER
Isaac Norwood permanecia em pé diante da ampla janela de seu escritório, com a cidade se estendendo abaixo como um tabuleiro de xadrez que ele acreditava controlar há décadas.
— Os prédios brilhavam sob a luz da tarde, mas para ele, nada daquele cenário era belo — apenas um símbolo de poder, influência, contratos e alianças que ele havia costurado meticulosamente ao longo dos anos.
Para muitos, a vista era uma obra-prima urbana, mas, para Isaac, era um campo de batalha, onde cada movimento implicava riscos e recompensas.
—O silêncio denso atrás dele foi quebrado quando a porta se abriu discretamente, como se demorasse em reconhecer a importância do que estava prestes a ser discutido.
— O senhor pediu para me chamar? — perguntou o assessor, em tom respeitoso, mas com um leve tremor na voz, que revelava a tensão latente no ar. Isaac não se virou de imediato, absorto em seus próprios pensamentos.
— A mente dele viajava pelo passado, revisitando cada escolha ca