62. O maior presente de todos
Charles mal teve tempo de reagir antes que os lábios de Cássia encontrassem os seus. Foi um beijo intenso, carregado de saudade, amor e tantas emoções que palavras jamais conseguiriam expressar. Ele a segurou firmemente, aprofundando o beijo, como se quisesse compensar cada segundo que passaram longe um do outro.
Quando finalmente se afastaram, Cássia sorriu, com os olhos brilhando de alegria.
— Tenho uma surpresa para você.
Charles arqueou uma sobrancelha, divertido.
— Sério? Eu já estou surpreso o bastante por você ainda estar aqui, me beijando, e não me dando um soco por sumir.
Ela riu, empurrando levemente seu ombro.
— Ah, não se preocupe, posso fazer as duas coisas. Mas primeiro, venha comigo.
Os dois caminharam pelo corredor do navio, Charles segurando sua mão, como se temesse que ela desaparecesse se soltasse. O coração dele batia acelerado, a curiosidade misturada à ansiedade. O que mais poderia surpreendê-lo naquela noite?
Quando chegaram à suíte, Cássia abriu a porta