SARAH
Neste momento, meu celular começa a tocar, interrompendo meus devaneios. Ao ver o nome de Emma na tela, uma mistura de sentimentos surge em meu peito. Atendo com um sorriso forçado, tentando esconder a ansiedade que me consome.
— Oi, cunhada. Como você está? Está tudo bem com você e com meu sobrinho? Estou ligando para avisar que estarei a caminho de visitá-los na próxima semana. Sinto tanta falta de você e da minha sobrinha — Emma diz assim que atendo, com sua voz doce, mas cheia de um tom que eu não sei identificar.
— Que alegria, Emma! Sinto falta de você também. É sempre um prazer te receber — respondo, tentando manter a conversa leve, mas uma sensação de vazio começa a me envolver. A casa, que antes era um refúgio de risadas e conversas, agora parece um cenário silencioso e vazio, e eu não sei lidar com isso. — Apesar de estar cercada de amigas, muitas vezes me sinto sozinha. A Michelle e a Fernanda estão ocupadas cuidando da menina que adotaram, então mal as vejo. Esta ca