Eu nunca teria aquele dinheiro pra ajudá-la, eu sabia o quanto a minha vó amava aquele lugar, eu só esperava que ela não perdesse a casa.
Eu estava com um nó na garganta, e precisava pegar um pouco de ar, então eu saí da pousada e fui caminhando até o pier.
Sentei e fechei os meus olhos, tentando fazer com que o vento levasse embora todos os meus medos e problemas.
E então eu me permiti chorar, sem que ninguém pudesse ver a minha dor.
Depois de um longo tempo, decidi voltar pra pousada, almocei sozinha e agradeci por isso, pois eu não queria ter que forçar um sorriso sem sentir vontade.
Fui pro quarto, deitei na cama e pensei se deveria ou não falar sobre esse problema com o Dilan, afinal, corria um enorme risco de eu precisar ir ajudar a minha vó.
Achei melhor não. Aquilo não era um problema ainda, ela ainda tinha chances de ficar com a casa, e se eu falasse isso pro Dilan, ele iria ficar preocupado e não iria trabalhar direito, e isso atrapalharia o negócio dele.
Mas eu ainda preci