MARCO
Ser o herdeiro de um conglomerado de empresas poderia parecer ser algo fácil, mas nem sempre é, principalmente por viver rodeado a vida toda por abutres bajuladores; durante anos trabalhei duro enquanto Frederico viajava pelo mundo, quando havia finalmente descansado a vida me pregou a pior das peças levando de mim a mulher que mais amei.Conhecer Alissa me deu a oportunidade de poder finalmente trazer minhas filhas para perto de mim; assim que elas chegaram, subimos até o quarto onde Alissa estava, bato na porta e ouço sua voz doce pedindo que entrasse. Ela se levanta envergonhada, mas logo sorri ao ver minhas filhas.— Você é a amiga do papai?— Sim! Eu não sabia que vocês eram gêmeas, são lindas! — Ela sorriu graciosa.— Eu sou Helena, a mais esperta e engraçada!— Eu sou clara, Helena gosta de implicar comigo! — Ela revira os olhos.— As duas são muito lindas e sei que são inteligentes!— A gente pode te abraçar?— Claro que sim! — Alissa se abaixa dando um abraço apertado nas duas.— Bom, meninas, vamos deixar ela descansar!— Tudo bem, papai! Boa noite, tia Alissa!— Boa noite anjinhos!— Durma bem Alissa, se precisar de algo é só chamar!— Você também!Após colocar as gêmeas para dormir, tomo um banho e desço até o escritório, pego um pouco de uísque me sentando enquanto revisava algumas pendências do trabalho, já era tarde quando ouço um barulho vindo da cozinha; confesso que vê-la naquela roupa estava fazendo estragos em mim, me encosto na porta a observando.Assim que ela nota minha presença se vira me olhando envergonhada, me aproximo pegando o copo de suas mãos e a coloco em cima da bancada. Ela me olha nervosa com medo que fôssemos pegos, avanço em seus lábios de maneira gulosa saciando o desejo de senti-la perto de mim, minhas mãos descem até sua intimidade enquanto ela abafa os gemidos que saiam de sua boca.— Você é louco… alguém pode chegar aqui!— Se você ficar quietinha, ninguém vai ver! — Mordo o pescoço dela ouvindo seu leve gemido.Subo lentamente o tecido fino da lingerie que ela usava, afastando sua calcinha enquanto minha língua toca seu clítoris, ela puxa meus cabelos gemendo enquanto rebolava em minha boca; continuo chupando sentindo ela arranhar meu braço enquanto continha a vontade de gemer alto.Sinto o gosto dela em meus lábios e beijo sua boca, ela crava suas unhas em minha pele quando penetro em sua boceta sentindo ela me apertar, gemo rouco em seu ouvido quando aperto seus seios; intensifico mais os movimentos enquanto ela j**a a cabeça para trás me dando a visão perfeita dos seios avantajados e rosados. Ela trava suas pernas em minha cintura sentindo o quão sedento por ela eu estava, seguro seu pescoço com firmeza e gozo beijando sua boca enquanto ela geme manhosa.— Como sabia que ninguém ia aparecer?— Dei folga a Vivian, e as meninas estão em um sono profundo! — Sorri beijando o pescoço dela.— Você é totalmente diferente de tudo que ouço!— Sou bem pior, Alissa!— Nunca tive medo do perigo!— Não quero que sinta envergonhada aqui, essa é sua casa!— Obrigada! — Ela sorri graciosa.Subo até o quarto dando um beijo casto em seus lábios, vou até meu quarto e me deito na cama, adormeço sentindo o cheiro de morango que vinha dos seus cabelos e havia ficado em meu corpo; na manhã seguinte levanto cedo, me arrumo e desço até a cozinha.Assim que entro vejo clara e Elisa já sentadas tomando café, dou um beijo nas duas me sentando na ponta da mesa, antes que perguntasse por Alissa vejo ela entrar e sinto o cheiro de panquecas. Observo a maneira em que ela tratava minhas filhas e como elas haviam gostado tão rápido dela.— Alissa, hoje a tarde Vivian ficará com as meninas!— Algum motivo especial?— Levarei você para comprar algumas roupas, digamos que mais adequadas para o seu trabalho!— Não precisa gastar seu dinheiro comigo…— Deixe de ser orgulhosa, não estou lhe oferecendo, estou ordenando!— Papai, você é muito mandão! — Elisa sorri baixinho.— Sou?— Um pouquinho papai! — Clara responde sorrindo.— Então não trarei presentes!— Ah, papai, tia Alissa fala para ele trazer!— Falarei princesas! — Alissa sorri graciosa.Após tomarmos café, espero ela se arrumar e seguimos até a loja de Yohana, desço abrindo a porta do carro observando ela ficar encantada com tudo que via; apresento as duas e abraço Yohana, peço que ela ajude Alissa a escolher tudo que fosse do seu gosto.Me despeço das duas avisando que precisaria resolver umas pendências, Alissa me olha apreensiva quando entrego meu cartão a ela, reviro os olhos vendo ela negar e a vejo sorrir animada quando Yohana lhe mostra a primeira roupa; sigo até o escritório me encontrando com Jorge um dos sócios majoritários.— Então você contratou uma assistente pra elas?— Não é assistente Jorge, você sabe que não posso deixar clara e Elisa irem para a escola!— Glória ainda acha que tem poder sobre elas? Faz quanto tempo que liz morreu?— Três anos, mas glória ainda acha que preciso bancar seus luxos fúteis!— Por que não se livra dela?— Ela ameaça contar tudo as gêmeas! Não quero falar disso.— Como quiser, mas sabe que pode contar comigo! — Ele vira um gole de café. — E quando vou conhecer essa moça?— Logo mais, te conhecendo bem, deixarei ela longe de você! — Sorrio irônico.— Seu puto! Estou muito bem ao lado de Lilian. — Ele sorriu debochando.A tarde passo para buscar Alissa, assim que a vejo engulo ao seco vendo o quão linda ela estava, elegante como uma verdadeira dama do meio em que convivo; agradeço a Yohana e nos despedimos dela.Sigo até minha casa, percebo certo nervosismo vindo de Alissa, ela me entrega o cartão e observo ela suspirando fundo; assim que chegamos em casa pego as sacolas, subimos para o seu quarto e ela se aproxima nervosa.— Aconteceu algo? Você está diferente.— Meu pai! — Ouço o soluço sair dos seus lábios.— O que houve com ele?— Teve piora no quadro em que está, sinto que vou perdê-lo e ele é tudo que eu tenho! — Me aproximo sentindo os braços dela envolverem minha cintura.— Olhe para mim! — Ela faz o que peço. — O que ele tem?— Ele sofreu um acidente, não fala, não anda e vive em cima de uma cama, ainda luto na esperança de que ele se recupere! — Ela limpa os olhos.— Por isso você foi trabalhar na boate?— Em partes sim, enfim, glória me ligou e disse que ele piorou! Eu preciso vê-lo.— Não precisa nem pedir Alissa, vamos até ele!Ela limpa o rosto pegando sua bolsa, seguimos até o local onde ela havia me dito que ele estava; assim que chegamos Alissa corre até a mulher de cabelos grisalhos, ela segura Alissa forte lhe dando um abraço.Vejo quando ela grita por receber a notícia de que seu pai havia falecido, lembro de toda dor que senti quando perdi liz, ela me abraça forte e afago suas costas; Carmen se aproxima trazendo um pouco de água e seguro o copo enquanto ela tenta respirar.— Acabou! Eu não tenho mais ninguém nesse mundo.— Eu sinto muito Alissa! — Carmen segura suas mãos. — Você não está sozinha, sabe que pode contar comigo!— Não só com ela, mas com todos nós! Você faz parte da família Alissa!— Obrigada!Após acertar tudo com glória sobre o enterro do pai de Alissa, peço que ela não se preocupe e faça da melhor maneira possível; no caminho até em casa ela segurava minha mão e tudo em mim lembrava daquele maldito dia. Embora quisesse me afastar, simplesmente não conseguia deixá-la sozinha nesse momento.