Luna
Não irei me submeter ao baixo nível. Minha mãe era Léia, eu sou sua primogênita e não estou disposta a me curvar a ninguém.
Vi Dalila aproximando-se de Lancelot enquanto eu dançava com Klaus, sua esposa e Merlin. Tentei ignorar aquilo que estava tão diante disso meus olhos e que tanto me feriu por dentro. Peguei uma caneca de vinho e sentei distante, consumida pelo cansaço e exaustão, não demorou para que Merlin fizesse o mesmo e sentasse ao meu lado.
— Ainda está pensando em ir?
— Nunca disse o contrário. Mas… será que as coisas poderiam mudar mesmo? Eu não entendo esse ódio absurdo que ele tem por nossa raça, o que há de errado com nós?
— Não há nada de errado com você ou com nossa raça, minha Luna. A ignorância deles é que estão nos tornando terríveis aos seus olhos, quando somos a única raça que deveria governar. Temos bom coração, curamos e matamos, dependendo da posição em que estiver nosso ódio e além disso, ainda trazendo a vida aqueles que se foram de forma indolor.