Ao acordar, Inaê se viu deitada numa cama macia, como há bastante tempo não acontecia. Com a mente ainda confusa, por um instante pensou que estava em casa e tivera um sonho ruim, mas espiando por entre as pálpebras entreabertas, não reconheceu o quarto. Então a memória de enfrentar Berilo voltou.
-- Onde eu estou? – sua voz estava tão fraca, só alguém do lado da cama ouviria.
-- No hospital – Meri estava sentada junto ao leito – Está dormindo há quase um dia inteiro.
-- Eu segurei a onda, não foi? Tirei os submarinos dela? – se sentou num pulo. Meri gesticulou para que se acalmasse.