No final da jornada, ao amanhecer, Kalleb estava à frente da busca. Todos estavam exaustos, mas sabiam que faltava pouco para voltarem ao Reino Dourado.
Luna tentava se concentrar, com a mente dividida entre encontrar o antídoto e o que Gabriel havia dito. Ela sabia que a verdade podia ser dolorosa, mas também podia trazer clareza.
Depois de um longo percurso, chegaram a uma cachoeira. O mago parou em frente a ela, ouvindo apenas o som da água, que escondia o lugar certo.
Luna perguntou:
— Este é o lugar certo, Kalleb?
Kalleb olhou o pergaminho antigo, nervoso por achar que poderia ter levado todos para o lugar errado. Seguindo as instruções, ele assobiou alto. O eco fez a água parar de cair e revelou uma entrada com runas luminosas. Ele então decifrou o que precisava.
Kalleb sussurrou para o grupo:
— Este é o local onde a criatura que guarda o antídoto descansa. É uma besta única, uma Leonareria, que nasceu da fusão de uma leoa e uma criatura mágica.
Luna olhou ao redor, ansiosa, enqu