Na solidão de sua morada temporária em Forks, Edgar, o rei dos vampiros, ficava diante da janela, contemplando a lua cheia que iluminava a paisagem noturna. A luz prateada refletia em seu rosto pálido, destacando a expressão sombria que marcava seus traços normalmente impassíveis. A cena mais cedo com Hellen havia revolvido emoções que Edgar preferia manter enterradas, trazendo à tona a dor e a culpa que tentava esconder até de si mesmo.
No fundo, Edgar sabia que a reação explosiva de Hellen era um espelho do sofrimento de Gloria, sua companheira recém-descoberta. Ele não queria que ela sofresse; no entanto, a ideia de aceitá-la como sua nova companheira parecia uma traição à memória de Ravena. A culpa pela morte de Ravena pesava sobre ele — não tinha conseguido protegê-la, e sua decisão de não transformá-la em vampira naquela fatídica noite ainda o assombrava. Tentava transferir a culpa para Hellen, uma tentativa vã de aliviar a própria dor.
Agora, porém, a culpa por fazer Gloria sof