___ Ao chegarmos no local do ataque, nos deparamos com aquela mulher envolta por criaturas. Oferecemos nossa ajuda para assegurar sua fuga. - Relatou Lucian.
Contemplei a mulher, visivelmente assustada. Seus cabelos castanhos e ondulados estavam desalinhados, seu rosto sujo e seu corpo exibia ferimentos em processo de cicatrização.
— Como se chama? - Me aproximei, mas ela recuou dois passos.
— Não precisa ter receio, não vou lhe causar mal.
— Eu sei que não vai me machucar. - Ela olhou para algo atrás de mim, e percebi que Lucian estava na minha cola, atento até na minha respiração.
Voltei meu olhar para ele.
— Meu amor...
Ele compreendeu a mensagem e, relutante, se afastou um pouco.
Retornei minha atenção para a mulher.
— Então? - Sorri para transmitir confiança.
— Me chamo Penélope. - Ela abaixou a cabeça; sua voz era quase inaudível.
— Eu sou Aurora.
— Eu sei, lembro que a senhora e o seu pai me salvaram uma vez, recorda-se?
Ela falava com inocência, parecia um filhote, mas a verda