Lucian...
__ Lucian?
Alma bateu na porta do escritório, onde eu tentava controlar meu fascínio por Aurora à base do álcool e tentava trabalhar lendo uma pilha de papéis das alcatéias.
__ Entre.
Alma entrou e parou em frente à minha mesa.
Levantei a cabeça para fitá-la.
__ O que deseja?
__ Dante e a protegida dele chegaram.
__ Hum, estou contente, leve-os até seus aposentos. - Abaixei a cabeça novamente.
__ Lucian! - Alma me repreendeu.
__ O quê?
__ Seu primo chegou.
Revirei os olhos.
Quando abri minha boca para respondê-la, Dante apareceu na porta do escritório.
__ Tudo bem, Alminha. Pode deixar que eu falo com esse lobo ranzinza. - Dante beijou o rosto da senhora que se derretia toda por ele.
Observei toda a cena em silêncio.
__ Quanto tempo. - Ele disse.
__ Não foi o suficiente para sentir vontade de te ver de novo.
Nos encaramos sérios e logo começamos a sorrir.
__ É bom te ver, meu primo. - Ele disse me cumprimentando com um aperto de mãos.
__ Igualmente.
Dante é xerife na cidade d